domingo, maio 27, 2007

Tantas coisas...

Tantas coisas tenho para dizer mas não sei ainda como dizer, é um aperto que se forma, é muita angustia e muitas noites sem sono, são o tempo que eu nunca quis...
Voltei a ter sonhos mesmo sem sequer ter adormecido, voltei a amar mesmo sem tocar e sentir o calor de quem amo...
Quem amo eu?
...
Eu sei, basta-me a mim saber onde está a magia do perfeito existir...
De que serve viver deixando passar a vida dia após dia e mais não sei quantos dias, para nada ser?
Uns dias antes tudo já não era igual...No dia 17 de Setembro tudo mudou, a terra deixou de girar da forma como girava, o meu coração deixou de bater da forma como batia, algures numa arvore um passarinho verde deixou-se ver...
Ele voltou...
Ontem ele esteve ali mesmo ao pé de mim...
Deixai o meu coração bater...
...
Amo-vos, senhora...
Querida...
(e aquilo...)

sábado, maio 26, 2007

Dia 26...

Afinal a Verinha não era a Verinha...eu é que oiço mal...
Mas seja como for, vou chamar a ela de Verinha...Soa bem e é um pronunciar querido...
Não sei como é nem com pensa a Verinha, apenas sei por saber e por mim mesmo, que a Verinha é a Mulher que fica, que nunca abandona nem trai, ela é muito, é Mãe e Mulher...
Gostava de lhe escrever para a poder elogiar por estes anos todos na vida sem desistir como ás vezes penso eu fazer...
Uma Senhora...E dela eu faço um modelo, um ídolo e uma presença na vida de quem me faz sentir tudo aquilo que eu sei que sinto...
Quando somos jovens há tempo para tudo para sentir e para largar...
Mas o tempo passa e deixa marcas que não se dissolvem por apenas querer...
Hoje é um dia, um dia especial onde a Verinha é Mulher principal, ela deu a vida...
Ela vive...vive e ama...Os filhos serão sempre dos pais...foi uma frase dita pelo meu cunhado que é chinês, não tem nada a ver, mas faz sentido...
...
Bom, hoje não estou grande coisa a escrever...
Acho que vou dormir um pouco, na esperança que se acordar, que o dia seja melhor e haja mais a sobrar para que possamos guardar para o dia de amanhã...

sexta-feira, maio 25, 2007

One day...

One day...e Divagar...
São como dois titulos num só...

Hoje renasci num pouco do meu ser, ser soa bem pois é ou parece ser algo mais do que já há...
Renasci porque olhei para o lado esquerdo enquanto caminhava num corredor iluminado,
olhei para esse tal lado onde havia um espelho sem intenção, mas que muito dizia...
Olhei e vi...vi o meu coração contrair-se pois eu era o monstro...e a bela caminhava ao meu lado, não olhei somente para mim, olhei também para a bela...e esta caminhava triste, eu sei porque eu vi...e senti...
Ela olhou o espelho mas nada viu, ela estava longe e ao mesmo tempo tão perto...
Ela estava ali ao pé de mim, mas eu sem nada saber dos como e dos porquê...
Somente fazia uma ideia...
Sabem...
Há algo que eu faço e não sei bem se isso é bonito ou feio, mas isso nem interessa pois eu valho por mim, pelo que sou e pelo que eu faço...Sou o culpado e ao mesmo tempo o inocente...sei, mas sei mesmo...
que muito por além do tempo eu sempre saberei, sei o quê? Sei o que sinto e sei aquilo tudo o que vejo...
Estou aqui a querer prestar uma homenagem ao dizer mas ao mesmo tempo sem dizer, há um todo sentir e isso eu não sei bem escrever, mas tento...
Hoje, hoje e em tempos, hoje outra vez e noutros dias também...
Descobri o segredo...mas este não se diz nem se escreve, este transmite-se pelo sentir...
Sabem...

One day...another day...last day...

É tudo o que eu tenho...mas guardo muito mais no meu coração e pudesse ser este aberto e lido e a muitos dado a ler, aí muitos e muitos muitos iriam saber tudo aquilo que eu sinto quando tenho de ir para onde eu não tenho nada, sei que são os olhos a luz da alma, sei que são os atritos a sombra da luz...
Há uma princesa, ela é bela...
e eu...apenas o monstro...

Há tantas coisas para dizer, há histórias para contar, há risos e alegria só porque hoje é dia que antecede o sábado...
Bolas...
Há coisas que nem se escrevem nem se podem sequer escrever, pois não há palavras...

...

domingo, maio 20, 2007

327

327?
Como assim? O que é 327??
Um numero apenas para quem lê...Para mim é mais do que isso, para alguém é também algo mais, embora só eu acredite...

sábado, maio 19, 2007

Abismos...

A palavra abismo é forte, desperta a atenção pois não é desconhecida de todo, houve sempre um momento na vida ou até a vida toda onde a sensação persiste talvez por existir mesmo...
Ser ou não ser?
Mas ser o quê??
Ser narciso ou não ser...
Eis outra questão...
Ser narciso eu sou pois sou como calimero preto e feio vestido com meia casca de ovo...
Podia mudar a cor da pena, trocar a casca por qualquer outra coisa e parecer ser aquilo que não sou...
Ainda gosto de mim assim apesar de não narcisar tanto assim, que faria eu com algo de mim que não é ser eu?
Por isso sou igual hoje ao sempre como fui...
Mudar eu mudo, mas com convicção e nunca para parecer ser o que não sou...
São palavras estas envoltas em enigmas que dá para entender mas ao mesmo tempo sem ter a certeza se era isto mesmo que eu queria transmitir...

Hoje sábado pelas tantas horas e tal, resolvi afogar os pensamentos e sentimentos
num balde de bebida rasca mas com sabor.. afinal, não é sempre assim?
O sabor de vodka é suave mas ao mesmo tempo agreste, sumo de laranja do lidl e duas pedras de gelo, uma rodela recortada de limão, (os recortes também ficaram no copo..)
uma rodela inteira rachada a meio e encaixada na beira do copo, finalmente uma palhinha amarela que eu tinha guardado há quase um ano, não que fosse para uma ocasião especial, mas sim porque sempre que quero uma palhinha para uma bebida, nunca há...
Não me sinto feliz ao primeiro trago, até porque os meus pensamentos estão a muitos kms de distancia...
Sinto-me dependente de algo...de alguém...
Afogo-me no abismo...
Soa bem, mas sabe mal...
Será que há alguém que me sabe traduzir?
Sentir...
Saber...
A que sabe a vodka?
Para que serve??
De que serve???
Ilusões...
Apetece-me fumar mas só tenho uns míseros charutos rascas, não me apetece arriscar..
Aquilo é forte e não me deixa a sensação de feliz por isso viva a vodka seja lá como ela for...
Falta a mim alguma coisa, não são os "parafusos" do costume...
Há alguém especial...
Sei que vive em mim...mas ao mesmo tempo é só que eu estou...
Como viver assim?
Abismo...
Sempre um abismo...
Sinto vontade de me deixar ir...cair...
Acho mesmo que a vida é um abismo, mas um abismo de queda lenta...
vemos a paisagem mas não conseguimos parar o movimento para a ver melhor, para a poder tocar...daí dizerem que há coisas na vida que são apenas uma passagem...
mas quem passa e quem fica? Onde está o movimento??
No abismo...há coisas que passam e logo são esquecidas, outras coisas ficam para sempre...
Eu até diria que essas coisas não são apenas a passagem mas sim o impacto...
São a dor...e o sentimento...que é a mesma coisa mas ao mesmo tempo não é dor mas sim aquilo que não dói e faz bem á alma...
E o que é a alma?
Por cada resposta ou tentativa de assim ser, mil e uma perguntas...
Toda gente fala mas ninguém sabe de nada...

Amanhã já é domingo, seja lá o que isso for...para mim é apenas a véspera do dia seguinte sendo este o dia laboral com a merda da rotina de sempre..
Tenho muitas coisas para fazer, mas é sempre difícil actuar num mundo que não tem nada a ver, pode parecer que ergui a varinha mágica e que proferi as palavras mágicas...mas não...
Afinal estou no abismo não estou?
Não será a queda que me matará...mas sim a paragem brusca...li isso algures...
Cada minuto, hora após hora...meio dia, um dia e mais...
Tudo é nada sem sinais, sem palavras, sem um contacto...
Caio mais depressa assim...
Abrandar a queda é prolongar o pairar, pairar é cair sem poder parar...
São coisas que eu digo, muitas vezes coisas tão certas, tantas vezes coisas tão erradas...
Quem sabe a dimensão da solidão?
...

segunda-feira, maio 14, 2007

Se um dia eu morrer...

Se?
Com toda a certeza eu não fico cá para semente...
Embora encare a possibilidade de ser mordido por uma vampira ou feito morrer por uma imortal ou até ficar isento de impostos, ficando duma forma ou doutra imortal para toda a eternidade, e isto só para não dizer para sempre...
Mas é claro que na volta morro como os outros, caio para o lado e alguém que me leve...Já disse a toda a gente, quando eu morrer quero que me levem deitado...
Por muito difícil que seja a vida (eis aqui a filosofia onde eu queria chegar...)
há sempre coisas que valem a pena, mesmo que por um único instante...tal como uma fotografia tirada á queima roupa...Mas eu quero algo mais, não quero viver como se fosse viver amanhã... Quem sabe? Quem duvida? Quem é Deus que tudo vê e que tudo sabe?
Mas eu não quero apenas um instante...Quero todos os instantes a que tiver direito, não faço por menos...
Vale a pena querer viver para poder ser...
É tão fácil...Bastava eu sair, caminhar um pouco naquele pequeno prado, colher algumas daquelas flores que eu já tinha contado aqui como eram...e onde elas estavam...
No calor de Maio...
Só sei que se porventura o coração me doer...então eu saberei que não dói por solidão mas sim porque há alguém especial...
Eu sei quem...
Toda a gente sabe que sim...

domingo, maio 13, 2007

Tarde de Maio...

Pouco passava das 19h quando começou a chover, as bátegas de chuva fizeram-se anunciar caindo nos vidros da janela, o dia já por si só foi enfarruscado, agora esta chuva ainda mais acinzenta a tarde tornando-a triste para mim, muito mais triste do que hoje de manhã quando acordei, novamente só...
è mais fácil escrever quando estou triste, talvez por ser a única forma que tenho de comunicar para alem do mundo, quando estou mais do que feliz, nem preciso estar aqui pois há sempre alguém especial com quem partilhar os dias de sol, quando não há sol, não há ninguém e por isso não vale a pena sair á rua, chove sempre...
É nestas horas que me lembro da minha ilha deserta, muitas vezes esta ilha é só minha, outras vez há mais alguém que me acompanha sempre, mas, quando só nessa ilha eu estou, sei que não haverá carteiro que trará más noticias, sei que não haverá leis e por conseguinte não haverá injustiça, teria a paz ao preço alto da solidão...
Quando não há vazio no meu coração, então nunca estou sozinho nesta minha ilha já sem solidão...

(A chuva abrandou mas a tarde nem clareou por um instante, também é o entardecer, é suposto assim ser...)

Por vezes não é uma ilha que eu quero, esta só serve de refugio...
Quero uma casa nem grande nem pequena e sempre com muita luz,
faço questão que tenha defeitos pois era desenhada por mim,
quero que tenha um quintal, mas um quintal bem grande onde poderia plantar desde flores a árvores de frutos e também vegetais e legumes, de manhã colheria algumas flores amarelas e violetas iguais ás que vi ontem mesmo junto á estrada onde parei para ver a luz da minha alma, faria um pequeno ramo que deixaria na jarra no centro da mesa da sala, traria comigo alguns morangos silvestres e cerejas do mês de Maio,
quero ter seis patos e seis galinhas, os patos porque sempre quis ter um, as galinhas porque põem ovos e não há nada como ovos caseiros...
Quero uma casa rodeada de paz, recheada de amor porque nela eu não moraria sozinho...
Tantas são as maneiras de dizer o que sinto e o que quero, esta é uma delas...
Tão parecida com outras maneiras minhas...






Semelhanças...



Boris Karloff e Bento Dezasseis, mal o vi fiz logo a comparação...
Lembro de Paulo VI e deste ultimo que morreu, ambos tinham uma feição sorridente,
mas este de agora nunca gostei dele, talvez pela semelhança tal, até pode ser bom rapaz, mas...prontos, que interessa? Não fosse a semelhança nem teria cá escrito nada sobre ele...

Areias finas...

O tempo passa como areias finas e brancas que se escapam por entre os dedos,
sinto que nada acontece de novo e sei que agora tão pouco posso fazer acontecer...
Que me valha a providencia pois ela existe, algures...
Caminhar sozinho...
Ninguém com quem falar...
Apenas quatro paredes, uma janela encoberta e uma tela por pintar...
Que saudades tenho de mim e das praias do tempo onde eu caminhei...
Hoje é dia 13 de Maio...Dia de Fátima, segundo sei...
Em 2001 também era domingo tal como hoje...
Sete anos, um espelho partido...
Sobrevivi...Quero o meu prémio, hoje...
Quero a minha vida de volta,
levo comigo tudo de bom que me aconteceu nestes sete pedaços de tempo,
o resto deixo ficar...
Fecha-se um ciclo, tenho fé que o novo seja melhor, tem de ser...
Ninguém fica para trás...

quarta-feira, maio 09, 2007

Parábola...

Plantei um feijoeiro e pus estacas...
O feijoeiro não cresceu mas a estaca floriu...

terça-feira, maio 08, 2007

Peregrinos...

Peregrinos nestes dias fazem-se ao caminho na direcção duma fé ou apenas para cumprir a promessa da jornada que prometeram percorrer caso isto ou aquilo acontecesse nas sua vidas...
Eu cá tenho algumas promessas para pagar, recentemente tenho uma caminhada até Fátima pra fazer, mas não agora pois há multidões e eu gosto de caminhar calado ou então ao lado e alguém que me diga muito, sei que caminharei na estrada sozinho, também não quero ajudas pelo caminho, é bom caminhar com os pensamentos, poder estar aqui e acolá tal como quando leio um livro ou vejo um filme, pelo caminho ficarei em forma sem ter de correr, pelo menos um bocado de barriga espero perder...
Quando lá chegar eu direi...eu disse que um dia vinha e agora já cá estou...é uma troca num acto de fé, eu pedi e obtive, agora agradeço por mim e por mais alguém que também queria vir mas que não podia caminhar como eu...e pelos que já cá não estão, eu acenderei algumas velas, acenderei outras mais por aqueles que ainda cá estão...
Talvez um dia não seja preciso prometer nada, talvez um dia caminharemos juntos na mesma direcção sem nunca nos cansar...
Hoje vi eles a caminharem no tal caminho e eu pensei que também poderia ser eu ali, mas não naquela multidão...
Vale a pena, por alguma razão vale a pena...

segunda-feira, maio 07, 2007

Outubro 1999...

3 pontinhos...
Uma pausa no falar, no dizer por assim dizer...

Estava eu em 1999, fui á disney de Paris...eu sempre quis ir ver aquela merda, (isto de merda só surgiu depois de lá ter ido...) E lá fui eu com algumas pessoas amigas, uma delas já lá tinha estado e por isso eu relaxei o programa das festas e foi assim que me fudi...
No aeroporto Francisco Sá Carneiro apanhamos o avião até o aeroporto de Charles de Gaulle...
Fomos fora do programa pois este exigia a partida de Lisboa, mas como enjoo nas viagens preferi ir a partir do Porto...
Embarcamos todos, pra mim era novidade embarcar num avião, os lugares eram para três de cada lado e as janelas eram muito pequenas e não tinham coiso para as abrir, sentei-me no meio e reparei que se me acomodasse ao "recinto" iria por os meus cotovelos na coisa de os por, mas...e quem fosse dum lado e do outro?
Não tive tempo pra pensar, aquilo avoou por ali fora e eu nem tinha decorado como se fazia em caso de tragédia, mas logo logo os garçons, digo...os comissarios de bordo fizeram chegar os carrinhos com a comida...lol...era massa meada com peixe cozido, tudo num tabuleiro pequenino que continha uma saqueta de sal, pimenta, molho de tomate, salsa picada e por picar, palitos e um copo de água com tampinha no lado de cima, sopa, pão, doce, salada, e uma pequena ave ressequida que eu não sabia se era para comer ou se era para usar ao peito pendurada com um fio de cor preta...
havia vinho também e depois trouxeram café e umas garrafinhas de coiso...lol...
abarbatei meia duzia delas...
mas...já contei o que se passou no portal de embarque quando o meu canivete Suiço fez cantar o alarme lá deles?
Mas tirando isso, eis que chegamos aonde teriamos que chegar...
O avião que era um Boing, fez um TRUNC dos grandes ao colar-se ao asfalto da pista...
depois andamos quase 15 minutos em pista, passando por cima de autoestradas etc etc...
Foda-se...pra isso tinha vindo de carro...
Lá paramos no sitio que deviamos parar, saí de lá e fui atrás das malas, tinha aquilo cheio de rissóis e panados, eram meus...meus...
Como não tinhamos seguido á risca o programa da agencia de viagens, tivemos que sair no sitio onde saímos e fomos de Vagonette e de Metro, chegamos ao sitio onde deviamos chegar era para aí mais de meia noite...
E dar com o sitio onde era o mais sitio de lá ficar?
Era uma da manhã e algures só se ouvia um ruido...Trunc Trec Trunc...era a minha mala com rodinhas em cima da calçada americana...digo, francesa...
Com imensa dificuldade lá consegui saber onde era o Sequoia Lodge...
Lá chegamos e eu fiz a festa ao perguntar aquilo que não digo agora...
chegamos ao quarto, a decoração era a condizer com a Disney, as mantas e os cortinados tinham motivos do tico e do teco, á frente havia um armario que quando aberto mostrava uma tv das grandes, perto da casa de banho (lol, roubei os sabonetes e aquelas merdas todas)... havia um frigorificozinho castanhinho, não o consegui abrir e só passadas duas horas é que vi que aquilo tinha de ser aberto lá na recepção...
fui lá e puff, deu-se um milagre...
enfrasquei daquelas coisa pequeninas...que noite...
De repente era dia e por isso já tinha amanhecido, desci pra baixo e na sala de pequenos almoços havia sacos de papel prontos a albergar meia dúzia de croissants e outros tantos de yogurtes...
fartei-me de andar a pé, não era permitido mastigar chiclet pois isso colava no chão, fui até ao parque temático...
Havia tanta gente e a fila era de largas centenas, para não dizer de dezenas...
A primeira coisa que andei, foi na montanha russa alusiva ao velho farwest...
só de pensar ainda me doi o fundo das costas, os vagons eram de madeira sem forros macios, aquilo era mesmo um cavalo de pau...
foi dada a partida e num ápice o comboio foi por lá fora em direcção a um túnel escuro que era a descer...
Havia uma máquina que tirava fotos de quem lá passava e á saída vi eu ali...
paguei num sei quanto...
era eu ali de mão agarradas ao suporte de madeira, de olhos arregalados e aterrados...
lol
Já rasguei a foto...
Não faltavam botecos onde vendiam souvenirs, algumas coisas comprei mas a colecção de porta chaves do Mickey veio emprestada, um a um...
Sem dúvida o que eu mais gostei foi do simulador de voo alusivo á guerra das estrelas, andei nisso 3 vezes até porque passado o fim de semana, na segunda feira havia tempo para ver e andar em tudo, a casa assombrada e a ilha dos piratas também foi divinal, gostei imenso também das cenas em três dimensôes, dispensei o resto das montanhas russas...
etc...
E a comida? Passei fome porque tudo custava uma fortuna, uma mera lata de cerveja rasca holandesa custava 45 francos, salvo erro, o café não prestava e por isso trouxe algumas chavenas de lá, trouxe também um cinzeiro de vidro made in france, e do restaurante Rain Forest, todo cheio de motivos alusivos á selva africana, trouxe o pimenteiro de porcelana, ainda tem pimenta e volta e meia eu a uso...O restaurante era nice mas muito caro, paguei 17 contos e meio por 5 refeições só de prato e bebida, eu comi umas coisas de costela que mais parecia de gato e batatas fritas ás rendinhas, elas comeram massa que era laçarotes com um molho esquisito, mas quem lia a ementa parecia que esse prato era abundante de comida mas eles só descreviam os componentes do molho, eu cá escolhi o que um chinês estava a comer ali numa mesa perto de mim, na volta era gato mesmo...
Durante o dia havia por lá uns botecos de comida, comi uma coisa que era metida numa massa de pão que parecia um bolso, já vi disso aqui e se chama pão pita, (está junto com o pão normal nos hiper) só que a massa desse pão era mais fina e resistente o que me fez lembrar a massa dos burritos...aquilo depois era enchido com o que me parecia ser febra de porco frita ás tirinhas e cebolada...comi alguns desses...
Havia uns guias com mapa das varias zonas assim como assinalavam lá os wc, era engraçado, havia a distinção entre os masculinos e femininos com os bonecos do costume, mas...as gajas tavam lá, lol...eram na maioria suiças, de pele branca, olhos azuis e cabelos loiros, mas loiros mesmo...
Conheci lá uma moça que fazia parte da "tripulação" do parque, estava ela no navio movido por pás, igualzinho ao do mark twain...não sei o nome dela e ja nem sei como ela era, mas soube bem ouvir o Português...
Bem, assim de repente não me lembro mais nada, por isso cá vamos de regresso...
No dia seguinte e já de malas aviadas cá fora do hotel, esperavamos o bus que nos levaria ao aeroporto, na paragem um casal Português traduzia o que alguém dizia, fiquei danado porque eu já tinha traduzido isso mas a senhora de ar queque fez de conta que todos eram tones...depois lá no avião ela continuou a traduzir...
Desta vez na viagem de regresso, o avião era maior mas de igual modo sem espaço nenhum, a comida excelente que nem falo dela, mas que a comi lá isso comi...mas não comento...o pessoal era brejeiro e aquilo mais parecia um café onde todos falavam e falavam e não havia sossego, era dia ainda e as nuvens pareciam os carneirinhos do costume...passado um bocado o nariz do avião inclina pra baixo indicando a perda de altitude que é como quem diz que vai despenhar-se caso não aterre bem, e não é que o pessoal calou-se? (ah, gosto da parte da turbulencia, todos se calam também mas a sensação que a turbolencia faz é muito parecida com aquela quando vamos de carro e saimos do asfalto lisinho e entramos no empedrado, é tal e qual)que sensação agradavel a de descer, o pouso foi suave e num instante lá estava eu á procura das malas no tapete rolante...e prontos, foi assim...

Vazio...

Hora do almoço, eu quase nunca almoço mas hoje até me apetecia, é que ao domingo eu nunca janto e por isso a fome é negra agora...
Por outro lado não me apetece ir pois não gosto de ir sozinho, gosto de companhia mas nem sempre pode ser assim e prefiro aqui ficar, pelo menos descanso que o desgaste tem sido muito...Também não estou grande coisa para conversar, ia gostar muito do silêncio na companhia duma pessoa especial...
Estou aqui mas estou ausente, estou algures não muito longe onde deixo pousar o meu pensamento...
Lembrei agora da letra da canção..."Não há machado que corte a raiz ao pensamento..."

A paciência para o trabalho não tem sido muita, já que se avizinham dias maus, tristes e infelizes, não sei se dói mais agora só de pensar nisso ou se será pior depois, também não consigo me alhear ás coisas, neste momento peço muito pouco...
Já sei que não resolvendo estes assuntos pendentes, que todo o resto será perdido,
não vale a pena querer mais do que aquilo que eu posso dar...
Com estas coisas encho-me de pena de mim próprio, mas...a pele é minha, é a mim que dói e não aos outros...
Os dias que virão, o dirão...

Entretanto continuo a minha saga...
É difícil enfrentar o dia a dia no plano laboral e sorrir para com os outros, falar com eles e fazer de conta que eu estou ali, pareço estar mas não estou...
Uso apenas a máscara daquilo que esperam de mim...

Em casa, a minha gata fita-me com os seus olhos de tigre, assim muito arregalados e assustados como se já tivesse esquecido que quando ela nem um palmo media, que era eu a companhia dela e que a alimentava com aquelas iguarias pra gato, ou talvez ela olhe para mim e me leia melhor do que eu mesmo posso contar a escrever...
Ontem foi assim...

Estiquei-me para trás na cadeira, fechei os olhos e deixei-me flutuar na cores que se formavam e por instantes adormeci...mas logo despertei visto já serem 14 horas e quem foi almoçar regressou...
É hora de partir...
Vazio, sem nada, sem motivo, sem animo...
Talvez algo aconteça pelo caminho, talvez o dia de hoje seja mais do que um dia de sol...

8 minutos...

É o tempo que tenho até ás 9h mas isso não quer dizer que saia disparado daqui, fico sempre mais um pouco, ora a escrever, ora a fazer algum trabalho remoto...
A escrita tem sido a minha fuga, a minha maneira de falar quando estou sózinho, no entanto não gosto de manuscritos e máquina de escrever foi coisa que nunca tive, quando o computador passou a ser uma ferramenta diária e logo a seguir apareceu a net, não só pude escrever da forma como gostava como também o podia editar algures...e assim fiz, muitas palavras desfilaram no meu monitor e ficavam lá no espaço virtual durante uns dias até serem consumidas pelo tempo...
Hoje, graças aos blogs, lá vou escrevendo quase diariamente aquilo que me vai na alma, quer seja no momento quer seja por mais tempo...não dá para traçar um retrato meu pois misturo as emoções como se de manhã estivesse zangado, de tarde estivesse triste e á noite imensamente apaixonado...sei que transmito muita insegurança e muita falta de gostar de mim, só eu sei como é estar aqui na enrrascada que estou e não ver maneira de sair dela, o peso do tempo que isto já leva começa a fazer danos,
espero que com isto ter aprendido a não descurar as coisas que fazem parte do mundo que não aquele mundo onde eu vivo e gosto de estar, se vivo em Roma tenho de me comportar como tal, não é?

domingo, maio 06, 2007

Morrer...

Sim...
Não me deixes por aí...
Não me deixes ao deus dará...
Não morras nunca...
Nem nunca morrerei eu...
Morres-me a mim...
E eu sem ser escritor nem usar brinco na orelha,
deixo-me morrer...
Sinto-te...
Morro...
E tu deixas...
...

O diabo e eu...

Finalmente o grande mestre apareceu!

Tudo teve inicio quando a vida entrou numa fase reviravolta geral, toda a gente gosta de sentir a sua segurança e estabilidade, de adormecer sereno e acordar melhor ainda, eu não sou excepção..e quando rezar ao céu começa a falhar começo a ponderar se não estarei a orar ao santo errado, entre o paraíso e o inferno há meio termo?
Ou uma coisa, ou outra...mas, onde é que eu estou agora? Viver na terra não é ter paz mas também não é ter guerra, não é viver um inferno mas também não é um paraíso...E podia continuar a blogarear por aí fora, mas isto basta...
Usando uma frase feita em que "nós é que fazemos a vida e tudo que sucede é consequência dos nossos actos" está muito correcto para ambas as partes, mas...
(o "mas" e o "se" faço questão de abolir do meu vocabulário, mas...se, entretanto não posso, lá terei de os usar...)
E os leitores perdoem o facto de eu divagar entre varias histórias ao mesmo tempo fazendo jus ao leia três num só, há que pegar nos trailler e ver o filme todo seguido...
Onde ia eu que ia falar sobre o diabo?
A toda a gente aconteceu e ainda sucede ver-se numa enrascada sem solução á vista e de repente tudo se resolve como que se um anjo da guarda nos guiasse pelo caminho mais certo e durante essa caminhada arreda-se para o lado todas as pedrinhas que por lá apareciam tornando a nossa caminhada suave dando tempo para recuperar forças...
A mim já aconteceu muitas vezes cenas dessas...
Mas, quando se gasta todos os desejos que o anjo tinha para conceder e quando não há mais moedas para atirar ao poço dos desejos, ponho em causa toda a estrutura por detrás do altar...então, deixam-me a meio do caminho? Sim, já sei que me ensinaram a pescar e agora tenho de o fazer ao invez de me darem o peixe...
Mas...onde está o rio, o lago ou o mar? E a cana, a rede e os anzóis, sem falar nos ditos iscos? É como tirar um curso de arte piscatória e morar em pleno deserto,
como posso trabalhar como pescador onde não há peixe que não seja fora da agua já morto e congelado? De que me serviu o anjo quando me ensinou a pescar peixe num mar de areias secas?
De que me servia a mim ir á igreja assistir á missa das 11 e bater com a mão no peito, tudo a favor dos santos quando o maior destes é banqueiro (prós maus entendedores, isto é um trocadilho com o BES, entenderam?)
Voltando á vaca fria...
O dinheiro é coisa do diabo, dizem eles, mas no entanto na missa estendem um prato de palhinha de mão em mão afim de o encherem com...dinheiro...
Dinheiro? Porque falo tanto dele? Não o amo, mas preciso dele...isto dito assim soa mal...repito...
Notas? Porque preciso delas? Não as amo mas preciso delas...
E então eis que chega o diabo á cena...
Tudo aconteceu ontem á noite...mais uma noite de sábado á noite, (esta do sábado á noite foi de propósito) eu estava a ver um desses filmes que dava no axn e como já o tinha visto varias vezes, deixei que os olhos se fechassem lentamente assim como o sono vinha vindo...era quase meia noite, o relógio da sala faz a cantarola do costume dando as badaladas, eu como sempre desde que as oiça, começo a conta-las, é meu hábito...destas vez contei 13 e não a dúzia do costume...acordei em sobressalto mas logo o quarto iluminado pela meia luz da tv e do monitor do pc se tornou frio e preenchido de neblina gélida, o ar tinha um odor estranho que não o do incenso que esteve antes a queimar...estaria a sonhar?
Uma voz ecoou na minha mente...
Chamaste e eu vim...
Já sabes o que quero, que queres tu de mim?
Recuar eu não podia mas o preço do avanço eu também não queria, tentei negociar
e disse o que pretendia para a minha vida, mas nunca em troca da minha alma, esta seria sempre minha nesta e nas vidas vindouras, em troca eu lhe daria outras almas que durante a minha longa vida abastada eu seduziria e lhe faria chegar ás portas do inferno, dito e feito...
O negócio parecia ser bom para ambas as partes, ele obteria não uma mas varias almas e eu ficava na boa vida usufruindo tudo á minha maneira...
Anda, disse ele, vem ver como é o inferno...
Uma parte da neblina estava iluminada com uma luz de tons laranja, aproximei-me e ambos descemos, sentia as profundezas aproximarem-se...descemos durante alguns minutos, quando saímos da luz que nos envolvia, pensei que ia ver chamas e demónios com forquilhas a picarem o rabo das almas penadas, mas não...
Estávamos na rua em pleno centro da cidade, tudo era igual, tudo...
Mas...isto é o inferno? Indaguei eu...
Sim...Se as pessoas fossem boas, seriam anjos, não era?
Foi aí que eu tive a certeza que não há a terra, o paraíso e o inferno...
Há apenas o três em um, aqui há o tudo, o lado somos nós que escolhemos, mas quando fazemos as escolhas, como saber se o fazemos por nosso próprio discernimento ou se o fazemos sob a influencia de outros?
Sinto que andei de lado para lado, saltaricando entre o céu e o inferno...
Agora nada de contratos a prazo...passo a pertencer ao quadro...
Como sempre, um contrato precisa ser devidamente escrito e assinado...
Uma faúlha vinda de não sei onde tocou-me no dedo indicador golpeando-me com uma dor alucinante, entendi que estava prestes a assinar o acordo e assim o fiz...
Não me lembro de quem nem de como, lembro-me do odor que agora sei que era a enxofre e da neblina gélida...
Acordei, pensei que tudo tivesse sido um sonho...um pesadelo...mas não!
Era meia noite e um minuto, parecia ter decorrido mais tempo do que isso desde as doze badaladas mais uma...
tudo teria sido um sonho ou pesadelo, não fosse algumas marcas de casco fendido no chão gravadas a fogo...não fosse o pequeno golpe no dedo indicador da mão esquerda...
Tudo me leva a crer que amanhã será um novo dia...
Agora faço parte do inferno onde sempre vivi...
Pensem nisso...
Pensem também que podemos viver para sempre num espaço misto e partilhado, sem nunca deixar que os outros invadam esse espaço, é quase como amar uma única mulher sem deixar que terceiros entrem na nossa vida, na minha vida...
Tudo o que vale, é o que for mais durador, mesmo no inferno o amor tem valor pois une duas almas e estas arderão na paixão da eternidade...
Aproveitar o que a vida nos oferece é muitas vezes sermos parasitas sem eira nem beira...
Que esperar da vida quando esta vagueia pelo paraíso e pelo inferno?
Não sei se me fiz entender, mas a vida não se resume apenas á existência condicionada mas sim aquilo que queremos e por conseguinte fazemos acontecer, pois obstáculos vai haver sempre e morrer é como a gi Jane tocar a sineta...é desistir em troca da segurança e do que for mais fácil...












sexta-feira, maio 04, 2007

Another Day...

There's a story in your eyes
I can see the hurt behind your smile
For every sign I recognise
Another one escapes me

Let me know that plagues your mind
Let me be the one to know you best
Be the one to hold you up
When you feel like you're sinking

Tell me once again
What's beneath the pain you're feeling
Don't abandon me
Or think you can't be saved

I walk beside you
Wherever you are
Whatever it takes
No matter how far

Through all that may come
And all that may go
I walk beside you
I walk beside you

quinta-feira, maio 03, 2007

Ele há cada uma...

Pois...
Ao fim da tarde passo no sitio onde se compra hamburgers, compro aquele que dá bonecos, é para levar para casa mas de repente lembro-me que não pedi sem queijo, paro na berma da estrada e desembrulho o dito, descolo o queijo...e não é que agarrado a ele vem uma cauda...de RATO????? Que nojo, abri o vidro e atirei tudo lá para fora, coca cola e tudo, as entranhas se revolveram e desandei dali para fora, devia ter voltado para trás uma vintena de kms e reclamado, mas não me lembrei disso, só sei que não volto nem sequer a pensar em comer algo parecido quer com queijo ou sem queijo, devia haver maior fiscalização ou controle de qualidade, já tenho dúvidas do que já comi até hoje, dizem que o que não mata, engorda...
Não morri e até que estou um tanto quanto anafado...
Mas ratos???
Porque não baratas? Já me tinham contado que o molho das batatas é nada mais nada menos que o recheio do abdómen delas com salsa picadinha...daí os coisinhos verdes que aparecem no molho!!!!!!!!!!

Pesadelos...

Lembrar-me dos sonhos é bom, mas lembrar-me dos pesadelos já não é tão bom assim...
Acabo de acordar sobressaltado por um daqueles de arrepiar, talvez efeitos ainda da gripe que veio em fins de Abril e dos Benuron ingeridos, só sei que a sensação era por demais real...
Estava eu no meio dum aglomerado urbano, conduzia uma viatura estranha ou pelo menos me via a conduzir, a velocidade era muita e não conseguia abrandar, simplesmente fazia o possível para não embater em nada mas os obstáculos surgiam de todos os lados, sem controle bati de frente num veiculo e foi aí que acordei, foi muito intenso e desgastante este pesadelo, andar na estrada faz parte do meu dia a dia e já apanhei sustos até dizer chega, na maioria das vezes em situações que nada tinham a ver com azelhiçes minhas...mas muitas vezes eu sonho mas não é a mim que acontece,
segundo recordo da ultima vez que tive pesadelo semelhante, no dia seguinte pela manhã ligava-me um colega a pedir-me boleia já que tinha tido um ligeiro acidente na noite anterior...bom, antes ele que eu...
Já tive pesadelos que se tornaram parte da realidade como uma espécie de pronuncio dos dias seguintes, detesto esse tipo de coincidências, já me basta as vezes que penso em determinada pessoa, pessoa essa que nada tem a ver comigo a não ser em relacionamento profissional, apenas de repente penso...e passado minutos lá vem uma chamada dela pro tlm...

terça-feira, maio 01, 2007

Eu acredito...

Por assim dizer, eu acredito!
Acredito no amanhã e nas pessoas da minha vida,
Amo os sons e odeio os silêncios,
lá fora a chuva cai em sons de silêncio,
um dia serei eu que estará lá fora na paragem á espera do autocarro,
esperar...o que é esperar? É muito daquilo que eu tenho feito por acreditar
que o mundo é grande e que as pessoas são como eu mais ou menos parecidas...
Muito me enganei com este mundo que afinal não é tão grande assim,
nem as pessoas são assim como eu julgava que fossem...
Quando eu partir, levo comigo a caixinha onde jaz o meu coração
retalhado por palavras que ferem que nem punhais...
Levo comigo tudo a que tenho direito, levo o tempo comigo, o tempo que passou,
levo o presente e o futuro será para sempre meu,
eu por tanto querer, tudo perdi...
Palavras que foram que nem profecias, só que aconteceram no inverso,
já me tinham dito, cuidado com o que desejas, cuidado com o que dizes...
E assim foi, tudo o que disseram aconteceu, mas ao contrário...
O prometido é devido e se eu puder ajudar, eu ajudo...
Pois eu acredito...

A ampulheta...

Um a um os grãos minúsculos de areia passam pelo tempo tão rapidamente que faz restar tão pouco tempo, há um caminho a seguir que é mais fácil, basta para isso tocar a sineta e todo o tempo pára para que possamos sair...
É tão fácil, a sineta está sempre perto, basta esticar o braço e com a mão agarrar o pedaço de corda amarrada ao badalo, soa a sineta e a porta de saída se abre...
Mas isso é tão fácil, demasiado fácil...
Fico mais um pouco pois há outro caminho, um caminho de incerteza já muito amaldiçoado...
É nele que hoje caminho, sozinho como sempre, sozinho porque este é o meu caminho, traçado por mim, sei que no fim do caminho não haverá nada nem ninguém á minha espera, ás vezes pergunto-me...então para que caminhar?