terça-feira, maio 01, 2007

Eu acredito...

Por assim dizer, eu acredito!
Acredito no amanhã e nas pessoas da minha vida,
Amo os sons e odeio os silêncios,
lá fora a chuva cai em sons de silêncio,
um dia serei eu que estará lá fora na paragem á espera do autocarro,
esperar...o que é esperar? É muito daquilo que eu tenho feito por acreditar
que o mundo é grande e que as pessoas são como eu mais ou menos parecidas...
Muito me enganei com este mundo que afinal não é tão grande assim,
nem as pessoas são assim como eu julgava que fossem...
Quando eu partir, levo comigo a caixinha onde jaz o meu coração
retalhado por palavras que ferem que nem punhais...
Levo comigo tudo a que tenho direito, levo o tempo comigo, o tempo que passou,
levo o presente e o futuro será para sempre meu,
eu por tanto querer, tudo perdi...
Palavras que foram que nem profecias, só que aconteceram no inverso,
já me tinham dito, cuidado com o que desejas, cuidado com o que dizes...
E assim foi, tudo o que disseram aconteceu, mas ao contrário...
O prometido é devido e se eu puder ajudar, eu ajudo...
Pois eu acredito...

A ampulheta...

Um a um os grãos minúsculos de areia passam pelo tempo tão rapidamente que faz restar tão pouco tempo, há um caminho a seguir que é mais fácil, basta para isso tocar a sineta e todo o tempo pára para que possamos sair...
É tão fácil, a sineta está sempre perto, basta esticar o braço e com a mão agarrar o pedaço de corda amarrada ao badalo, soa a sineta e a porta de saída se abre...
Mas isso é tão fácil, demasiado fácil...
Fico mais um pouco pois há outro caminho, um caminho de incerteza já muito amaldiçoado...
É nele que hoje caminho, sozinho como sempre, sozinho porque este é o meu caminho, traçado por mim, sei que no fim do caminho não haverá nada nem ninguém á minha espera, ás vezes pergunto-me...então para que caminhar?