terça-feira, maio 01, 2007

A ampulheta...

Um a um os grãos minúsculos de areia passam pelo tempo tão rapidamente que faz restar tão pouco tempo, há um caminho a seguir que é mais fácil, basta para isso tocar a sineta e todo o tempo pára para que possamos sair...
É tão fácil, a sineta está sempre perto, basta esticar o braço e com a mão agarrar o pedaço de corda amarrada ao badalo, soa a sineta e a porta de saída se abre...
Mas isso é tão fácil, demasiado fácil...
Fico mais um pouco pois há outro caminho, um caminho de incerteza já muito amaldiçoado...
É nele que hoje caminho, sozinho como sempre, sozinho porque este é o meu caminho, traçado por mim, sei que no fim do caminho não haverá nada nem ninguém á minha espera, ás vezes pergunto-me...então para que caminhar?

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